segunda-feira, 28 de julho de 2008

Eu achava que era muito criativa, quase genial.

Até ver as coisas que eu gosto. Os livros, os filmes. Sou uma bonequinha de repetição.

Mas também, não tem muito do que se falar nesse mundinho ocioso.

domingo, 20 de julho de 2008

Juro.
Não tem um dia que eu não me pergunte.

As coisas que parecem as mais certas e absolutas da natureza, são as que mais dão errado.

A fórmula de Báskara, Kepler, Galileu e o Pi que me desculpem, mas para mim elas não são certas. Todas elas funcionam tirando milharésimas de excessões. Excessões sem as quais a realidade que vivemos não existiria.

Mas certezas absolutas como: o que eu quero ser, com quem eu quero estar, quem eu vou ver crescer...Tá mudando! E as certezas mudam e cada dia tenho uma certeza efêmera que só dura o suficiente para eu me decepcionar com ela...

sábado, 19 de julho de 2008

Sabe quem adoraria ter um blog?

Machado de Assis.
ou
Brás Cubas.

Um dos dois, ou os dois.
Pensando bem, não quero não.Tá bom assim, do jeito que tá.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Drive-true

Eu quero uma mentira pra mim.
Não precisa ser nada novo.
Pode ser dessas bem carochinha,
que todo mundo sabe que é, mas acredita.

Quero uma mentira com fotos, cartas, recordações.
Uma mentira com lembranças
e memórias de como tudo sempre foi perfeito.

Tem que ser bem aparada, bem mantida, bem armada.
Quero lembrar o tempo todo
como é uma mentira bem contada.

Quero mostrar pra todo mundo
que ninguém vive uma mentira melhor que a minha.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

AH! QUERO SER UMA BLOGUEIRA DE SUCESSO!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

As pessoas exaltam a intensidade. Eu não sei por que. Me considero alguém super intensa e quando não estou no olho do furacão não me orgulho disso.

Vivi intensamente alguns segundos da minha vida.Tão intensamente que não tive tempo de respirar.Meu cérebro ficou sem oxigênio e desligou.Delirei.E caí em um delírio intenso e sem fundo. Quando voltei estava perdida e a intensidade tinha ido embora.

Porque a intensidade só existe se tem intervalos de calmaria.E a calmaria é entediante para os intensos.Traz náuseas.Nada parece acontecer mas é justamente quando as coisas tem o sabor mais doce.

Tão doce que me enjoa e me faz precisar de um café forte.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

De volta ao umbigo

Eu vou parar de me preocupar com as pessoas.

Por que eu me preocupo.
Com as pessoas que eu amo e quero que absolutamente tudo dê certo para elas.
Com as pessoas que eu não gosto, mas quero que se dêem bem longe de mim para pararem de encher meu saco.
Com as pessoas que eu nem conheço tanto, mas quero que se dêem bem, porque todo mundo merece se dar bem, né?

Me preocupo e fico em cima. Já fez isso?Já fez aquilo? Já escovou os dentes? Às vezes acho que sou uma mãe precoce de umas 40 cabeças que tem entre 3 e 64 anos.
Será que estão com cansadas? Será que estão com frio? Será que mandaram o e-mail? Será que ele já viu aquele desenho animado? Será que quitou o apartamento? O vestido já tá pronto?

Não quero mais me preocupar. Fico horas buscando soluções, resoluções e no final das contas escuto: “Mas você é chata hein! Quando cisma!”

Não ganho um abraço, um valeu, um apertão de bochecha, uma mensagem de celular que seja (e olha que com a internet, elas são de graça!).

Fui conversar com meu umbigo e ele anda super carente. Com essa coisa de me preocupar esqueci totalmente meu egocentrismo. O meu eu se sente totalmente abandonado por mim mesma e sem ninguém pra tomar o lugar que eu deixei vazio.
 
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